Acredito que a profissão que mais deveria ganhar são os
professores! Sim, principalmente os professores de educação infantil. Que
professor de faculdade que nada, temos
dar crédito ao professores primários, aqueles que ensinam a ler, escrever, pintar
dentro da figura, falar, que fazem artes, decoram a sala, levam para brincar no parque e praticamente se ajoelham para falar com a gente.
Você acha que não? Já teve a experiência de entrar numa sala
dessas depois de muitos anos e olhar com outros olhos como é? Pois eu já. E
vejo toda semana. É um pesadelo em forma de crianças!
Tudo começa quando eles tem que apreder o que é disciplina,
que tem que obedecer, que não pode falar quando a professor explica, que tem
que fazer o que ela manda e que correr em sala de aula está fora de cogitação. O
difícil é fazer com que entendam… Só
basta estar no corredor para saber que está em área infantil, risadas e conversas, choros e professoras
mandando ficarem quietos. Ao abrir a porta e espiar podemos ver cerca de 20
crianças sentadas (algumas na verdade), conversando, chorando pelo giz de cera
azul que o colega pegou, querendo saber quando vai ser a hora do lanche,
pulando e tudo isso ao mesmo tempo. É uma loucura. Dá dor de cabeça! São
verdadeiras heroínas essas mulheres!
Semana passada fui vistar 4 crianças. Meu trabalho consiste
em pegar os alunos falantes da língua Portuguesa, levá-los para a biblioteca e
fazer as tarefinhas com eles ajudando no que não entenderem. E quando se trata
de jadim de infância… é minha tristeza. Já saem da sala correndo, o que eu falo
soa em grego para eles. Não querem fazer nada, brigam pelas cores e discutem se
vermelho escuro é o mesmo que vermelho. Passo mais tempo tentando acalmar as
crianças do que ajudando. Mas na semana passada foi diferente.
A biblioteca estava fechada e isso significava que iamos
fazer os trabalhinhos na pracinha atras da sala de aula e praça é sinônimo de
correr. Segurei a porta, olhei para os quatro e disse bem séria: “Não quero
ninguém correndo, estão me ouvindo?” E quando o primeiro sentou na mesa que não
era pra sentar fiquei mais séria ainda e disse: “ Eu disse que é na outra mesa,
vamos, AGORA”. Sem entender esse meu
comportamento “bruxal” eles foram até a mesa indicada. E não é que fizeram o
que tinha que ser feito? Claro que tive que pegar o brinquedo da mão de um,
mandar o outro sentar direito e quando a única menina do quarteto não quis
obedecer e eu mandei ela ficar quieta ela me olhou nos olhos com muita raiva e
me desafiou dizendo: “ Você vai ver só o que vai acontecer com você!” Aí nem
pensei, levantei olhei para ela e disse bem alto “VOCÊ É QUE VAI VER O QUE VAI
ACONTECER SE VOCÊ NÃO SE COMPORTAR E
OBEDECER!” Sim, me transformei emu ma bruxa muito má. Ela se encolheu e disse:
“Desculpa tia”. Na hora de levá-los para a sala um sismou de seguir um lagarto
até o buraco dele e começou a tampar o buraco. Chamei uma vez, chamei duas, nas
terceira virei as costas e fui para a sala. Ele vei correndo e disse: “Parei
tia, parei”, mas diferente das outras mil vezes eu olhei e disse: “Agora é
tarde” abri a porta da sala e mandei eles entrarem. Ele ficou apavorado com
medo de ficar de castigo com a professora da sala. E deu sorte porque ela não
estava lá. Fui embora me sentindo uma verdadeira bruxa. Só faltei colocar eles
quatro dentro de um caldeião e fazer uma bela sopa!
Depois desse dia entendi que temos que ser bruxas para as
crianças nos respeitarem e obedecerem. Claro que nem todas precisam disso, mas
sei que muitas precisam. E aí? Esses professorem tem ou não tem que receber
mais por tudo isso que passam??? Eu digo sim!!!
=O vooooooooooooceeeeeeeeeeeeeeee?????
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
adoreiii!!! hauahuahua
é assim mesmo, tem que ser firme pq na hora que vc amolece eles percebem que se insistirem vc vai amolecer, aí pra conseguir o comportamento que vc precisa vai demorar o triplo do tempo e da dor de cabeça
kkkk
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