Fique a vontade!

Seja bem vindo, fique a vontade, o que você quer ler?

Translate

segunda-feira, 19 de março de 2012

Barraco!




Quem não gosta de um barraco? Quem disser que nem olha quando acontece um barraco está mentindo!
Pode até ser que você não seja do tipo que se mete em confusão, mas se não se mete você assiste toda a confusão, seja na vida real, seja na televisão.
Querendo ou não todo ser humano é curioso, quer espiar o que está acontecendo, ver de onde vem o barulho e se junta a multidão que está assistindo algo.
Nas novelas o auge que ninguém nunca esquece são as cenas de surras. Aquelas que finalmente o mocinho da história descobre(tarde) os venenos do vilão, se revolta e desce-lhe o cacete! Grita, bate, xinga, se descabela e desconta toda a raiva que nós, telespectadores, temos do pobre vilão. São cenas de audiência nacional, cenas que o Brasil inteiro vê sem piscar e quando passa nas reprises a gente assiste de novo.
Acho que no fundo a gente acaba se realizando vendo tais cenas. Tem vezes que eu queria ser atriz só para fazer esses papéis de barracos, de surras, de poder fazer na fantasia o que eu gostaria de um dia fazer na vida real.Deixar esse meu lado meigo e doce de lado e partir pra porrada!!! Nao que eu sonhe em sair por aí batendo nas pessoas, mas teve momentos que tive muita raiva, que minha vontade era de jogar a pessoa no chão, bater, puxar cabelo, humilhar mesmo, mas como boa cristã eu nem se quer xinguei. Mas essa minha vontade contida acabava virando sonhos, sonhava exatamente com o que eu queria fazer e acordava com o coração disparado de raiva. Hoje esse sentiment já passou, se tranformou numa raivinha, numa vontade de dar só uma puxadinha de cabelo quem sabe…
A verdade é que no fundo todo mundo sente raiva de algo, de algum momento ou de  alguém e quer estravazar essa raiva, seja em seus personagens de novela, seja me lutas ou artes marciais, ou ate mesmo no pobre travesseiro (esse é o meu caso). Raiva é um sentimento que faz parte do ser humano, mas não podemos deixar ele nos dominar, assim diz a sociedade.
Dominando ou não, eu continuo adorando ver os barracos das novelas e me vejo puxando muitos cabelos ainda…

domingo, 11 de março de 2012

A carta


Miami, 08 de março de 2012                                                      Feliz dia Internacional da Mulher!


Olá Antonia!


Tudo bem com você? Como vai a vida? E o trabalho?
Você deve estar se perguntando por que eu estou te escrevendo uma carta e por que ela tem um desenho infantil. Acertei? Bom, resolvi ter escrever porque eu A-D-O-R-O escrever! Imagina, meu sonho é escrever um livro! Eu sempre gostei de escrever, desde criança eu adorava escrever narrações e aos 12 anos eu passei a trocar cartas com uma amiga de São Paulo. Trocamos cartas até eu me formar na universidade, mas nessa época já não tínhamos o mesmo contato de antes. Sabe como é, quanto mais se estuda, menos tempo livre a gente tem para escrever. Talvez isso seja uma desculpa, tempo se arranja, mas acabamos não arranjando o mesmo tempo de antes. Sempre troquei cartas com amigas e primas distantes, mas essa era digital fez com que as cartas fossem substituidas por e-mails e os e-mails estão sendo trocados por simples mensagens no facebook. Os livros estão sendo trocados por audio books ou até por livros digitais que passam a áagina vitualmente como em alguns aplicativos do Ipad2. Um dia desses vi minha sobrinha lendo esse livro virtual, era a historia dos “Três Porquinhos”. Ela não só passava as páginas virtualemnte como também o próprio “livro” narrava a história! Imagina, as crianças do futuro não vão mais precisar da mãe para ler para eles! Tudo está ficando igual ao desenho dos Jacksons! Já não lemos como antes e nem escrevemos como antes. Toda essa tecnologia me assusta.. Eu gosto de tecnologia, mas nem tanto assim. Quando se trata de lavar as roupas, por na secadora, lavar a louça, aspirar o pó e fazer comida em panelas elétricas eu gosto (que mulher não gosta não é mesmo?), mas quando se trata de comunicação, leitura e atividades manuais, não gosto tanto assim. Eu adoro lápis, papel, pegar um livro e passar as páginas ou ouvir minha mãe lendo para mim. Adoro ter fotos reveladas e colocadas em um álbum na ordem dos acontecimentos. Acho que essas coisas que trazem e inspiram sentimentos tem que ser tocados, sentidos de alguma forma, igual uma carta que alguém escreve para você. É uma forma de você ter a pessoa perto de você, ver a letra e até perceber pela letra a emocao que a pessoa passou ao escrever. Você não acha?
E pelo que vi, você não gosta mesmo de toda essa tercnologia né? Esse é um dos motivos que resolvi te escrever uma carta: eu sei que você vai gostar de receber! E eu de escrever!
Eu me lembro como eu ficava anciosa esperando chegar uma carta para mim e o quanto eu ficava feliz em lê-la. Fala a verdade, não é gostoso receber uma carta? E quando elas são enormes, de várias páginas, frente e verso? Acho que lá na minha casa em Aracaju ainda tem minhas caixas com cartas guardadas.
Desde que vim morar aqui não consegui manter o hábito das cartas, mas não por causa de mim e sim das minhas amigas que não respondem mais. O máximo que fazem e mandar um e-mail que diz: “Amiga, recebi sua carta, obrigada, adorei.” A única pessoa que me manda cartas de vez em quando é a minha mãe. E uma amiga minha da faculdade que na verdade so me escreveu uma vez.
Percebi recentemente que há muito tempo eu não faço mais as coisas que sempre gostei de fazer e que me faz muita falta: ler e escrever. Sabe qual foi a minha atitude quando percebi isso? Eu passei a andar um um livro ou uma revista para  cima e para baixo aonde vou, principalmente nas escolas. Sempre que falta um aluno ou eu tenho uma brecha eu leio. Agora mesmo estou numa escola esperando o primeiro lanche acabar para eu ver o meu próximo aluno. Já li uma revista hoje de manhã cedo antes das aulas começarem e agora resolvi escrever. Ah! Outra coisa que eu fiz foi um blog. Estava com vontade de fazer isso tem uns três anos e só agora e que tive a coragem de parar e criar um.. Teve uma época na minha vida que eu escrevia textos toda semana, tipo crônicas ou diários mesmo. Texto divertidos contando sobre os acontecimentos do dia ou da semana e enviava para um certo grupo de amigos. Eles adoravam! Liam e respondiam e chamavam de “semanal”. Quando pensei em fazer o blog era justamente para voltar a ter esse hábito. Me fazia muito bem escrever para eles e pensando neles tomei coragem de fazer o blog. Acabei parando de escrever por causa de um certo acontecimento e mal entendido. Percebi que me interpretavam mal e acabei perdendo o gosto de escrever. Depois de um tempo até voltei, mas nunca com o mesmo vigor de antes. Espero de dessa vez eu não pare mais. Essa foi também uma maneira que encontrei de começar a me aquecer para escrever um livro.
Para você ter uma idéia de como faz tempo que não escrevo, desde a quinta linha estou com o pulso e o braço doendo de tanto escrever! Toda hora eu tenho que esticar o braço para não doer. Mas não é isso que vai me parar hoje, ai... Em pensar que na época da escola eu passava o dia todo escrevendo! Desde redações, cartas, cálculos até desenhos de mapas e artes das aulas de artes.
Quanto ao desenho... eu sempre gostei de desenhar, copiar, pintar. Era uma coisa que me dava prazer e alegria e há muito tempo eu não fazia isso, então decidi fazer. Comprei uma caixa de lápis de 50 cores! Estou tão empolgada! Estou tão empolgada que quis dividir com você. Quero que saiba que gosto muito de você, por isso decidi dizer isso através de algo que nós duas gostamos: cartas! Foi muito bom te escrever. Obrigada por ser tão especial para mim!


Beijos
Larissa Brasil!

PS1: Olha só como são as coisas, gostei tanto de escrever isso que acabei digitando antes de por no correio e agora vou postar no blog! Virou uma crônica!
PS2: Scaneei a carta para postar o desenho mas não consegui!


segunda-feira, 5 de março de 2012

Arte


Eu adoro a arte.
É impressionante como mexe comigo, me emociona, me encanta.
A dança é a que mais me chama a atenção. Coreografias, passos ensaiados, tecidos esvoaçantes, sintonia dos corpos no ritmo da música, sorrisos, leveza.  Como não se encantar com uma dança bem feita? A dança faz bem para o corpo e para a alma. Se entregar no ritmo dos instrumentos, sem precisar pensar, o corpo vai independente.
Aliás a música é outra forma de arte que mexe com os sentimentos. Tem gente que não vive sem música, sem ouvir música aonde vai, sem poder tocar um instrumento. A música faz bem até para o humor, “quem canta seus males espanta”.
No teatro nós entramos no mundo da fantasia, da ilusão. Saimos do nosso mundo real por algumas horas, sorrimos feito bobos, não piscamos com o que acontece em cada passo do palco para não perdermos nada.
Num circo nossos olhos acompanham as acrobacias feitas no ar, no picadeiro, nas mágicas, rimos das palhaçadas e voltamos para casa mais leve.
Livros, quadros, pinturas e esculturas, todo tipo de arte faz bem.
O que seria do mundo sem a arte?
A gente precisa viver um pouco desse mundo de ilusão, de sonhos para relaxar a mente e ficarmos mais leves. Sonhar de vez em quando é bom!


PS: Pintura de Leonid Afremov