Fique a vontade!

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Os sete pecados capitais dos educadores

1)- Corrigir publicamente: Jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa.

2)- Expressar autoridade com agressividade: Os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível.

3)- Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas idéias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança.

4)- Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as idéias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.

5)- Ser impaciente e desistir de educar: É preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor.

6)- Não cumprir com a palavra. As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.

7)- Destruir a esperança e os sonhos. A maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.
Augusto Cury

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A perda


Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece. Essa eu nunca vou esquecer.
Meu dia começou com todas as sextas, acordei, troquei de roupa, arrumei a marmita, tomei café e fui trabalhar. Estava a caminho das escolas de Miami Beach ouvindo o CD do Louvatin e agradecendo a Deus pelo dia lindo que estava fazendo. Estava concentrada na pista e vendo o quanto o trânsito estava lento. Eu estava a 80km por hora.
De repente vi um vulto branco. Era uma picape branca me cortando pela direita e jogando o carro em cima de mim. Levei um susto e no susto minha reação nao foi de buzinar ou frear mas sim de virar o volante. Quando fiz isso... perdi o controle do carro. Tentei segurar, mas não consegui. Quando vi já tinha batido na mureta do outro lado da avenida.
Foi tão rápido que não sei dizer como aconteceu. Sei que senti que meus pés não tocavam o piso do carro e só me dei conta de estar do lado contrário da pista quando liguei o pisca alerta e vi os carros de frente. Eu tinha rodado na pista, saido totalmente da pista da esquerda para o sentido oposto da pista da direita. E não bati em ninguém. E ninguém bateu em mim. Foi um milagre!
Enquando a música ainda rolava no som, tremendo liguei para meu marido e o acordei dizendo que tinha batido o carro. Ele me acalmou e foi em meu socorro. Eu não estava atrapallhando o trânsito, mas todos diminuiram só para me olhar batida no cantinho do acostamento. Somente dois policiais e um cidadão pararam para perguntar se eu estava bem. Os outros só olhavam como se não tivesse niguém ali,pura curiosidade.
Meu marido me ligou para entender melhor aonde eu estava e comecei a chorar. Não havia me machucado ou batido em nada, nem uma unha sequer tinha quebrado, mas eu chorava sem parar. E a única coisa que me fazia chorar era o constante pensamento que vinha em minha mente: “não acredito, bati meu carro!”
Minha relação com meu carrinho era uma coisa muito especial. Ele era do meu marido e foi nele que toda nossa história de amor começou. Foi nele que Vitor foi me buscar para nosso primeiro encontro indo para o Cirque Du Soleil. Era nele que saimos com  a nossa cachorra Preta. Foi nele que aprendi a dirigir e foi esseo carro que ele me deu para ser meu. Eu era simplismente apaixonada pelo meu Toyota Rav 4 preto 2001. Ele era lindo, bem cuidado e meu! Eu dizia todos os dias o quanto era feliz por ter ele e nem queria pensar em ter que vendê-lo um dia. Era meu lindo carro que eu morria de ciúmes de verf alguém dirigindo ele. E eu bati.
Quando tentei abrir a porta e a porta não abria senti que o caso era grave e chorei mais ainda.
Vinte minutos depois Vitor chegou e eu tive coragem de sair do carro e ver o estrago. Até então eu não tinha tido coragem de sair e ver. Quando saí vi que tinha batido na parte traseira e dianteira do lado esquerdo. Quando Vitor virou o carro pude ver meu carrinho balançando e vi que o estrago foi grande. No chão vi os caquinhos dos faróis e um monte de parafusos. Eram pedacinhos do meu carro. Doeu tanto ver os pedaços dele no chão…
Saimos da estrada e senti uma dor maior quando paramos e Vitor me disse que tinha ligado para pegarem o carro. Ele o tinha vendido. Tive que tirar tudo que era meu de dentro dele. Não tinha jeito, não havia conserto, foi perda total.
Não fui trabalhar nesse dia e passei o fim de semana deprimida. Chorava toda vez que lembrava que não teria mais meu toy comigo e que o pior, meu marido ia ter que trabalhar de moto.  Agora temos que juntar dinheiro e comprar outro carro. E não vai ser igual... nunca mais vai ser igual...
Sei que posso até estar exagerando, mas doeu muito aqui dentro de mim essa perda. As vezes, pela noite ainda ouço o barulho da batida e vejo seus caquinhos no chão...

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Criança interior




Acredito que todos nós temos uma criança dentro da gente que nunca more. E não estou falando das grávidas! Estou falando daquela criança que mora dentro da gente, que de vez em quando quer sair, brincar, pintar, pular, se lambuzar de sorvete, ir no parque, jogar com os amigos, comer brigadeiro e ter o recreio da escola. Tenho saudades dessa criança.
Essa criança adorava brincar de Barbie por exemplo. Montar a casinha, trocar as roupinhas, pentear o cabelo e fazer a historia. De vez em quando ela me chama quando passo em lojas de brinquedos. Quer ver as novidades da vitrine e se espanta com as modernidades da Barbie.
Essa criança também me chama pra tomar milk-shake com o papai e pedir para ele comprar uma revistinha da Turma da Monica. Mesmo agora longe do papai e do Brasil sem ter revistinhas nas bancas ela lê pela internet. Faz encomenda e sempre que vai no Brasil compra umas revistinhas jurando que e para seus aluninhos de português, mas no fundo é para a criança dela.
Essa minha criança desde criança queria ser ecritora e aos pouquinhos anda tentando escrever. Dizem que seu primeiro livro foi um livro de receitas da família para sua prima. Não foi impresso e nem editado, mas dizem que é um livro bem autêntico!
Ando com muitas saudades dessa criança que ficava lendo revistinha e sonhava em se casar em dia. Agora leio revistas da Monica pela internet e penso em uma maneira de acompanhar a Turma da Monica Jovem. Perdi muitas edições e só tenho uns 2 mangás. Queria poder ter a assinatura, mas a vida de professora casada me trouxe outras responsabilidades. Quem sabe um dia...
Agora vou ter que colocar essa criança pra dormir, tenho muitas coisas de gente grande para fazer.

Mrs. Brasil

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Idéias, idéias, idéias…



Essa viagem me trouxe muitas idéias, voltei com a corda toda!
Sei que faz tempo que não atualizo (nem sei se as pessoas leem mesmo), mas desde que viajei muitas coisas aconteceram. Começando com a viagem em si; foi uma experiência incrível e inesquecível. Tiramos muitas fotos e fizemos um blog da viagem (demotopelasamericas.blogspot.com)
Com esse novo blog, tive que me dedicar a ele (estou em falta aliás), arrumar, organizar, escrever, por fotos, aprender como se usa e etc. Isso tomou o tempo do meu blog pessoal. Mas tudo bem.
Depois voltei a trabalhar e não estou tendo folga para poder colocar minhas idéias na telinha (antigamente era papel né?). Cheguei  fervilhando de coisas boas pra fazer e tempo curto para realizar.  Bom, a a minha primeira e grande idéia é fazer um livro sobre a minha viagem de moto pelas américas! Sim, com todos os detalhes que eu me lembro e que nunca conto para ninguém porque é muita coisa! Vai ser meu primeiro livro! Já comecei só a por alguns pontos no papel (literalemte) para não esquecer mas devagarinho eu chego lá! Quem será que vai publicar? Será que vai fazer sucesso? Será que vou aparecer no Jô Soares? Será que vou na Bienal do Livro? Será??? Sonhando é que se chega lá!


Mrs. Brasil

terça-feira, 12 de junho de 2012

Pela estrada a fora...

Pela estrada a fora eu vou bem sozinha levar uns docinhos para a vovozinha...

Férias, eu estou de férias!!! Nem posso acreditar!
Passei um bom tempo sem escrever no blog por falta de tempo e imaginação. Mas agora creio que voltarei a escrever porque vou ter muitas histórias para contar. Vou viajar. Vou para o Brasil, mas... vou de moto!
LOUCA!
Não sou não.
Aventureira talvez... mas não louca! Juro que não sou.

Manterei famílias e amigos informados através do blog, mas não deste, de outro que está em contrução (assim como a escritora aqui). Quando tiver tudo pronto eu divulgo.

Bom, lá vou eu...
E eu juro, não vou falar com nenhum lobo mau!

Larissa Alferes Brasil!

PS: Não vou sozinha, meu marido do coração vai comigo! Claro! Não sou maluca mesmo!!!

sábado, 26 de maio de 2012

As esganadas, de Jo Soares




Sou grande admiradora do Jô Soares como ator, comediante, entrevistador e escritor. E como pessoa também, afinal ele fala seis idiomas com fluência!!! Eu mal falo dois!!! Como pode??? Mas isso não vem ao caso...
Li quatro livros do Jô Soares: O Xangó de Backstreet, O homem que matou Getúlio Vargas, Assassinato na Academia Brasileira de Letras e o mais recente, As esganadas. Não saberia dizer qual o meu preferido, amei todos! Gosto da maneira como ele escreve, me diverte e me envolve. Hoje especificamente vou falar sobre o último que li, As esganadas.

Ri muito com esse livro! Principalmente com o portuga Esteves. Por mais que Brasil e Portugal falem a mesma língua, não e o mesmo português. E no livro vemos isso bem claro nas conversas do inspetor com o detetive português. Ri muito com os diálogos. Creio que o que mais chama atenção no livro é a quantidade de palavras que não conhecemos, nunca ouvimos falar e não fazemos ideia do que possam significar. E o caso por exemplo da palavra “circunsflautica”. Ate hoje procuro o significado... Grifei as palavras que eu não sabia no decorrer da leitura e ia sempre buscando no dicionario. Em outro momento  eu falarei mais sobre essas palavras não muito usadas por nós! Na verdade eu diria não usadas mesmo! Nunca ouvidas!!!

A história fala sobre uma série de assassinatos que estão ocorrendo no Rio de Janeiro. E o caso e que só mulheres gordas morrem e são encontradas nuas e entupidas de comida. Quando a autópsia é feita eles encontram um papel que diz o nome de alguma receita e descobrem que são todas receitas de comidas tipicas portuguesas. Diferente de Agatha Christie, a gente não lê o livro procurando descobrir o assassino e o motivo do assassinato, a gente lê o livro para saber como os policiais vão chegar até ele. A gente sabe logo no começo quem e o assassino e porque ele faz isso. Foi bem interessante ler um livro assim. Lembrei de Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. A história é narrada pelo personagem que já morreu. Ou seja, for a da ordem comum a qual estamos acostumados. E eu adoro quando algumas coisas saem do comum!

Durante a leitura de As esganadas li com o computador do lado. A cada nova palavra eu pesquisava o que era, a cada música clássica citada eu ouvia qual era e a cada  receita dita eu pesquisava como era. Resumindo: estou morrendo de vontade de comer doces portugueses, estou intrigada com palavras tão loucas e ainda mais apaixonada por música clássica! E agora??? Aonde vou arranjar os tais doces portugueses??? Buáaaaaaa! Isso não se faz!!!

E um livro muito gostosinho de ler (literalmente) e só demorei mais do que o comum porque não conseguia ler sem um computador de apoio! Mas e muito bom, Jô Soares também e cultura!!!

Agora estou lendo uma revista Vida Simples  que minha mãe me mandou (amo essa revista) e estou tentando terminar o livro Laços de Família  de Clarice Lispector. Como são contos leio em doses homeopáticas!

Bom, vejamos qual vai ser minha próxima aventura?!!!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Bruxa!



Acredito que a profissão que mais deveria ganhar são os professores! Sim, principalmente os professores de educação infantil. Que professor  de faculdade que nada, temos dar crédito ao professores primários, aqueles que ensinam a ler, escrever, pintar dentro da figura, falar, que fazem artes, decoram a sala, levam para brincar no parque e praticamente se ajoelham para falar com a gente.
Você acha que não? Já teve a experiência de entrar numa sala dessas depois de muitos anos e olhar com outros olhos como é? Pois eu já. E vejo toda semana. É um pesadelo em forma de crianças!
Tudo começa quando eles tem que apreder o que é disciplina, que tem que obedecer, que não pode falar quando a professor explica, que tem que fazer o que ela manda e que correr em sala de aula está fora de cogitação. O difícil é   fazer com que entendam… Só basta estar no corredor para saber que está em área infantil,  risadas e conversas, choros e professoras mandando ficarem quietos. Ao abrir a porta e espiar podemos ver cerca de 20 crianças sentadas (algumas na verdade), conversando, chorando pelo giz de cera azul que o colega pegou, querendo saber quando vai ser a hora do lanche, pulando e tudo isso ao mesmo tempo. É uma loucura. Dá dor de cabeça! São verdadeiras heroínas essas mulheres!
Semana passada fui vistar 4 crianças. Meu trabalho consiste em pegar os alunos falantes da língua Portuguesa, levá-los para a biblioteca e fazer as tarefinhas com eles ajudando no que não entenderem. E quando se trata de jadim de infância… é minha tristeza. Já saem da sala correndo, o que eu falo soa em grego para eles. Não querem fazer nada, brigam pelas cores e discutem se vermelho escuro é o mesmo que vermelho. Passo mais tempo tentando acalmar as crianças do que ajudando. Mas na semana passada foi diferente.
A biblioteca estava fechada e isso significava que iamos fazer os trabalhinhos na pracinha atras da sala de aula e praça é sinônimo de correr. Segurei a porta, olhei para os quatro e disse bem séria: “Não quero ninguém correndo, estão me ouvindo?” E quando o primeiro sentou na mesa que não era pra sentar fiquei mais séria ainda e disse: “ Eu disse que é na outra mesa, vamos, AGORA”.  Sem entender esse meu comportamento “bruxal” eles foram até a mesa indicada. E não é que fizeram o que tinha que ser feito? Claro que tive que pegar o brinquedo da mão de um, mandar o outro sentar direito e quando a única menina do quarteto não quis obedecer e eu mandei ela ficar quieta ela me olhou nos olhos com muita raiva e me desafiou dizendo: “ Você vai ver só o que vai acontecer com você!” Aí nem pensei, levantei olhei para ela e disse bem alto “VOCÊ É QUE VAI VER O QUE VAI ACONTECER SE VOCÊ NÃO SE COMPORTAR E OBEDECER!” Sim, me transformei emu ma bruxa muito má. Ela se encolheu e disse: “Desculpa tia”. Na hora de levá-los para a sala um sismou de seguir um lagarto até o buraco dele e começou a tampar o buraco. Chamei uma vez, chamei duas, nas terceira virei as costas e fui para a sala. Ele vei correndo e disse: “Parei tia, parei”, mas diferente das outras mil vezes eu olhei e disse: “Agora é tarde” abri a porta da sala e mandei eles entrarem. Ele ficou apavorado com medo de ficar de castigo com a professora da sala. E deu sorte porque ela não estava lá. Fui embora me sentindo uma verdadeira bruxa. Só faltei colocar eles quatro dentro de um caldeião e fazer uma bela sopa!
Depois desse dia entendi que temos que ser bruxas para as crianças nos respeitarem e obedecerem. Claro que nem todas precisam disso, mas sei que muitas precisam. E aí? Esses professorem tem ou não tem que receber mais por tudo isso que passam??? Eu digo sim!!!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O Natal de Poirot de Agatha Christie

Agatha Christie  é a rainha do crime policial, dos mitérios! Dona de uma mente invejável e criativa para tantos mistérios e tantas tramas que não podemos nunca desvendar ela vendeu mais de 4 bilhões de livros traduzidos em 103 línguas, mais traduções do que Shakespeare, uma das autoras mais lidas no mundo! Não, não pensem que foi informações de Wikipedia, eu li a biografia dela mesmo! E em inglês, quer mais original do que isso???  Eu poderia ficar aqui falando do livros que li, da vida fantástica que ela teve, das aventuras e inspirações, mas hoje vou falar somente do livro “ O Natal de Poirot”.
Bom, para quem não conhece nada sobre ela, Poirot, Hercule Poirot, é um detetive criado por ela que descobre os mais assombrosos casos de assassinatos que podem existir, ele protagoniza 55 romances escritos por ela.  Li alguns livros dela e confesso que o que mais gostei foi esse! Não sei dizer exatamente o porquê, mas me empolguei na leitura de uma forma incrível, não queria parar de ler nem um segundo. Todos os possíveis assassinos estavam sendo descartados e eu não fazia idéia quem era o tal, foi um final surpreendente!
O romace trata de uma família muito rica, família Lee, que pelo comportamento promíscuo do pai acabam os irmãos se separando; um viaja pelo mundo gastando dinheiro, a outra casa com um espanhol e vai morar na Espanha, um vira artista frustrado, um vira um grande empresário mesquinho e o mais velho fica em casa cuidando do pai que já está velho. A mãe, não a conheci, ela já havia morrido quando o livro começou.  Todos os filhos recebem uma carta do pai convocando os para passarem um Natal juntos na casa dele, cada um deles, meio receosos, aceitam o convite e aos poucos chegam na véspera do Natal. O Senhor Lee ficou rico depois de uma exploração que fez na África do Sul e encontrou diamantes brutos. Aliás, uma de suas manias é ficar brincando com os diamantes entre os dedos. Além de seus filhos ele convidou sua única neta, Pilar, filha da única filha. O encontro dos irmãos na casa é   desconfortável e tenso. Primeiro porque havia uma estranha no meio deles, Pilar, apesar de ser sobrinha nunca havia conhecido os tios e o filho de um amigo do senhor Lee de muitos anos, amigo dos temposem que ele viva na África do Sul. Todos desconfiavam das intensões de Simon Lee para esse natal, e estavam certos. Depois de uma reunião no quarto dele ele humilha cada um dos filhos diz que nenhum deles presta e blá blá blá. Manda todos irem embora e se tranca no quarto. Bom, depois disso vem melhor, a morte dele. O senhor Lee é encontrado morto , degolado e com muito sangue em seu quarto com a porta trancada por dentro e nenhum sinal de como o assassino tenha saído.
Por coinscidência Poirot estava passando o natal com um amigo policial seu, que Morava nas redendezas e foi ajudar a resolver o caso. E claro, ele resolveu o caso! Eu, se fosse contratada para isso ia acabar prendendo inocentes, deixando o assassino livre e perdendo meu emprego! Um gênio esse Poirot! Claro que não vou contar detalhes mais e nem quem foi o assassin pois assim perderia a graça, mas digo uma coisa: não foi o mordomo!
Ficou curioso? Então leia e garanto que não vai se arrepender!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Louca por livros!


Sim, sou louca por livros! Adoro aqueles conjuntos de folhas de papel impressos cosidas em brochuras ou encadernadas! Me encanto com o mundo paralelo que existe por trás das palavras de história dos escritores, pela descrição da vida de uma pessoa escrita em uma biografia, pelos pensamentos e idéia escrito por pscicólogos, médicos, advogados, filósofos, pesquisadores. Amo ler!
Essa minha paixão começou muito cedo, quando eu nem sabia ler. Meu pai contava história para mim antes de eu dormir, na verdade, contava a mesma história sempre, mas eu amava ouví-la, e minha mãe lia para mim e meu irmão uma história por dia antes de dormir. Era a maior alegria quando ela chegava do trabalho com um livro novo. Era mágico ouví-la ler, ela não lia simplismente, ela narrava a história como se tivesse vivido cada momento daquilo que lia, ela fazia vozes diferentes para cada personagem e dava ênfase a cada novidade acontecida entre as páginas. Ainda posso ouví-la lendo “Rita, não Grita!” de Flávia Muniz. Ela fazia a voz da mãe de Rita dizendo: “Rita, não grita!” de uma forma que parecia que ela mesma era a mãe da Rita e não a minha mãe.
Ainda lembro de ficar agachada por um tempão nas bancas de revistas escolhendo um Gibi da Turma da Mônica que meu pai sempre me comprava. “Pai, compra revistinha?”, e ele parava na banca de jornal mais próxima e eu ficava lá escolhendo pela capa e tirinha final qual a que eu ia querer. Tinha dias que ele comprava até duas! Ah, era uma felicdade! Então minha mãe lia as historinhas e fazia a voz dos personagens. O meu preferido de ouvir era o caipira Chico Bento. Era muito engraçado ouvir ela fazer voz de caipira! E quando eles estavam ocupados eu pegava a revistinha e “lia” sozinha. Me lembro de inventar na minha cabeça as histórias já que não sabia ler e aprendi logo as onomatopéias “ Buaá”, “Poft”, “Soc”, “Pum”…. Quando eu aprendi a ler de verdade, lia e relia mil vezes a mesma revista, sem me cansar, inclusive, faço isso até hoje!
Na escola adorava as aulas de Literatura e Redação porque gostava de ler os livrinhos, inventar historinhas. Lembro da minha emoção quando terminei um livro de capítulos “Férias de arrepiar” de Graziela Bozano. Mas bom mesmo foi quando uma vizinha minha que trabalhava em uma biblioteca bateu na porta da minha casa e veio trazendo pilhas e pilhas de livros para gente! O filho dela já tinha lido todos  então ela resolveu nos dar. Foi aí que conheci a Coleção Vagalume e não conseguia mais parar de ler. Era uma atrás do outro, não podia ir na casa de ninguém que tivesse livros da coleção que pedia logo emprestado. Gibi e livros eu sempre me atrevi a pedir emprestado. Era viciante! Aí um dia resovli fazer uma lista de livros que lia, peguei um caderno e toda vez que lia algum livro ia lá e escrevia o nome. Isso começou em 1998 e não parei mais. Tenho  a lista até hoje e continuo a escrever. Acho que puxei isso da  minha mãe, ela me conta que lia de tudo, toda hora, até em baixo da cama! Tinha noites que eu não conseguia dormir se não terminasse meu livro! Só tinha uma coisa que eu não gostava de ler: matéria de jornal. E eu tinha que ler uma vez por semana e fazr um resumo. Era um bandito dever de casa que eu tinha na terceira série e que me fazia chorar de tão tedioso. Hoje formada em Letras creio que superei isso.
Com o tempo as leituras foram ficando cada vez mais difíceis, as redações com mais exigencias e eu meio devagar nas leituras. Ainda gostava de ler, mas o desafio de textos complexos não me animava. Quando estava no primeiro ano do Ensino Médio chegou uma professor nova na escolar que tinha um jeito diferente de dar aulas e me encantei por ela. Era professora de Português, Redação e Literatura. E como tinha começado um treinamento fervoroso para o vestibular fazíamos redação uma vez por semana, até duas dependendo do tema da redação. Eu sempre tirava boas notas e ela sempre colocava alguma observação nas minhas redações até que um dia ela disse que eu escrevia bem, tinha boas idéias mas faltava maturidade na escrita. Com respeito disse que se eu quisesse ela me emprestaria bons livros para eu poder crescer mais. No dia seguinte eu disse: “Eu quero sim os livros”. Então começou meu verdadeiro desafio comigo mesma: encarar outros tipos de leituras, outros tipos de escrita e criei uma intimidade maior com o dicionário. Foi difícil para eu ler “O cortiço” de Aluísio de Azevedo. Primeiro eu tinha que saber o que era cortiço! E no mais, tinha que entender as frases escritas em ordens as quais eu não estava acostumada a ler. Mas eu li! Quando acabei foi uma sensção de vitória inexplicável! Então li “Feliz Ano velho” de Marcelo Rubens Paiva e “As virtudes da casa” de Assis Brasil. E fui lendo e pegando os livros com ela, devolvendo e lendo… E não tinha nem muita escolha pois os livros que caiam no vestibular eram coisas como “Dom casmurro” de Machado de Assis e “Senhora” de José de Alencar. Eu TINHA que ler mesmo! Embora esses eu não tenha lido na época…
Minha lista de livros foi aumentando e meu desfio de bater meu próprio record também.  Fiz vestibular para Letras Portguês e nem temia o que viria pela frente. Bom, antes tivesse temido! Encarei quatro anos de leituras e mais leituras. Leituras intermináveis! Desde pscicologia a té filosofia e antropologia! Textos complexos, gramáticas, latim, pesquisas… coisas que nunca pensei em ler. Mas pensam que eu não gostava? Eu AMAVA! E o melhor do curso era ter amigas que amavam ler como eu. Foi aí que eu descobri que eu não lia nada comparada à elas! Me senti pequenininha quando ouvia uma delas dizendo: “Li Senhora umas duas vezes, agora vou ter que ler de novo para fazer esse trabalho…” Duas vezes??? Eu não li nem meia! Ah, não podia ficar para trás! Resovi encarar os escritores clássicos do nosso Brasil: Machado de Assis e José de Alencar! E alguns portugueses como Eça de Queirós e José Saramago. No começo era um martírio, mas depois peguei o jeito. Em época de férias a gente ia para a biblioteca e pegava cinco livros de uma vez para ler nas férias! Pegava indicações de livros e ia em frente! Nada me parava. Lia em sala de espera de dentista, em ponto de ônibus, em ônibus, quando professor faltava, quando almoçava, sempre que tinha uma brecha eu lia. Meu prazer por ler e escrever era tanto que passei a escrever toda semana textos de relatos das coisas que aconteciam comigo no meu dia a dia e mandava por e-mail para um certo grupo de amigos. Eles chamavam de “semanal”. Eu não falhava, toda semana escrevia e falta de tempo não existia.
Depois que me formei me vi com tempo demais. Tanto tempo e nada para fazer. Não tinha academia, não tinha teatro, não tinha universidade para ir e nem trabalhos para fazer, não tinha estágio. Resolvi viajar e passar seis meses em Miami, na casa da minha madrinha, estudar inglês e conhecer gente nova. Desde essa época para cá já foram quatro anos e meu ritmo de leitura mudou. Agora que eu tinha todo tempo do mundo (casei por aqui com um brasileiro professor de português) não conseguia mais ler como antes. Demorava semanas para ler um romance de Agatha Cristie que eu tanto sou fã, coisa que faria em poucos dias ou até em dois dias. Não conseguia, simplesmente não conseguia. Teve uma época que eu tinha a assinatura da revista “Vida simples” e todo mês aguardava anciosa a revista e lia todas as páginas com muita fome de leitura. Quando saí de casa deixei todos os meus livros, gibis e revistas na casa da minhas mãe e tive que começar uma nova coleção. Ainda sinto falta daquela estante cheia de livros e poeira, mas que nos momentos de vazio eram minha alegria. Bem, minha mãe continua recebendo as revistas e agora ela manda para mim. Voltei aos poucos a ler, peguei livros de leitura fácil para pegar o ritmo novamente e fui conseguindo. O primeiro que consegui finalizar em poucos dias após esse jejum desnecessário foi “ Melancia” de Marian Keys. Devorei as 8 revistas “Vida simples” que minha mãe me deu e sexta feira, dia 20 de abril eu finalizei em três dias com muita alegria  o livro “Natal de Poirot” de Agatha Cristie! Nem acreditei que voltei a ler como antes! E antes dele eu havia terminado “O que as lembranças de infância revelam sobre você” de Kevin Leman e estou lendo nesse meio tempo “Laços de família” de Clarice Lispector. Hoje comecei “As esganadas” de Jô Soares que ganhei ontem do meu marido e dei uma paradinha agora para poder escrever. Tem mais de uma hora que estou escrevendo sem parar (com exeção de alguns minutos que me dispus a ir ao banheiro).
Nos próximos posts vou falar sobre o Livro “Natal de Poitot” porque gostei tanto que  não posso me calar!
Agora com licença que estou empolgada com a morte das gordas do Jô!

Larissa Alferes Brasil (23 de abril de 2012)

domingo, 15 de abril de 2012

A falta que ela me faz…


Tem um ditado que diz que “a gente só dá valor quando perde”. Talvez isso tenha acontecido comigo na época da escolar, talvez eu não tenha valorizado o suficiente meus tempos de escola, os meus professores, as minhas aulas, até as de educação física. Mas uma coisa que eu sempre valorizei e sempre soube que ia me fazer falta era a minha melhor amiga.
Todos os textos que li sobre amizade caem para ela como uma luva! Quem tem um verdadeiro amigo encontrou um tesouro, que amizade é como uma planta que tem que ser regada, que há amigos mais queridos que um irmão… esse tipo de coisa. Mas ela… ah, ela… era tudo isso e muito mais.
Ela era minha diversão do fim de semana, minha companheira de estréia de filmes no cinema, minha ouvinte, concelheira, minha fazedora de brigadeiros de colher, amiga para qualquer coisa, qualquer coisa MESMO. Lembro de uma madrugada que eu estava arrasada com o término de um namoro e pedi para ela ligar para mim, fiquei horas chorando no telefone e ela me acalmando. Aliás, quando se tratava de dor de cotovelo ela era perfeita para me acalmar, me mostrar o que eu não enchergava e fazer eu esquecer que um dia sofri por aquilo! E quando de tratava de ouvir meus sonhos de menina com príncipes encantados… nossa, acho que ela lembra disso até hoje! E ouvir minhas histórias com detalhes? Igual a ela não existe!
Mas eis que eu encontro o meu príncipe encantado e ele me leva para o castelo dele, longe do reino que eu morava. E aqui, nesse reino tão tão distante eu não vejo mais minha amiga como antes e descobri uma coisa, eu a amo muito mais do que eu imaginava. E eu sinto a falta dela muito mais do que eu imaginava. Choro, fico deprê, rio com ela no telefone e ela me consola.
Ela me disse uma coisa agora pouco que me fez escrever e pensar: tudo muda, as coisa mudam, nosso corpo muda, até a maneira como vemos o mundo muda, mas a nossa essência não muda. É verdade. Não importa quantos anos a gente tenha, seremos sempre as mesmas pessoas. Seremos sempre amigas que gostam de rir uma com a outra, que gostam de brigadeiro e desenho animado e que vamos querer sempre ir para a Disney nas férias de julho!
Acabei até de imaginar uma coisa: a gente na Disney se divertindo feito duas crianças e meu príncipe cuidado do nosso bebê no hotel… sim ele vai preferir ficar no hotel do que andar no parquer pela milésima vez….vai ser divertido!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Medo dos números



Andei percebendo que não importa qual idade tenhamos, todos temos medo dos numerous.
Sim, números!
Por exemplo: quando somos crianças os números que nos assutam são os da matemática. É um pesadelo aprender a tal matemática! E a tabuada de multiplicação? Decorar aquilo parece ser impossível! Sem contar que temos medos do boletim vir com nota baixa e ficarmos de castigo…
Quando estamos ficando adolescente o medo da matamática continua assutando, mas talvez menos. O que nos assusta são os números das roupas! As meninas querendo que o número do sutiã seja grande e o das calças pequenos e os meninos …. Bem, os meninos se preocupam com o o número do tamanho do ….. hã….. pois é! Com o número de meninas que não ficou (meninos compete para ver quem ficou com mais meninas, quem come mais num rodízio de pizza, quem fez mais pontos nos jogos…)
Quando estamos adultos os números que nos assustam definitivamente são os da balança! Números que insistem em subir! Não abaixam nunca! Um pesadelo! Sem contar com os números das roupas que também aumentam junto com a balança! Não importa quem seja, a balança assusta! E ainda temos os números das contas que chegam todo mês!
Quando o tempo vai passando os números que nos assustam mesmo são os da idade! Quando menos esperamos: pimba! Envelhecemos e não tem jeito de voltar atrás! A idade é algo que não tem como mudar.
E finalizando, quando já estamos velhos acho que nenhum número assusta mais…. Talvez só o nuúmero de vezes que passamos mal e vamos ao medico, o número do preço do tal remédio que precisamos e o número de comprimidos que vamos tomar…
Bom, eu nunca gostei de matemática!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Barraco!




Quem não gosta de um barraco? Quem disser que nem olha quando acontece um barraco está mentindo!
Pode até ser que você não seja do tipo que se mete em confusão, mas se não se mete você assiste toda a confusão, seja na vida real, seja na televisão.
Querendo ou não todo ser humano é curioso, quer espiar o que está acontecendo, ver de onde vem o barulho e se junta a multidão que está assistindo algo.
Nas novelas o auge que ninguém nunca esquece são as cenas de surras. Aquelas que finalmente o mocinho da história descobre(tarde) os venenos do vilão, se revolta e desce-lhe o cacete! Grita, bate, xinga, se descabela e desconta toda a raiva que nós, telespectadores, temos do pobre vilão. São cenas de audiência nacional, cenas que o Brasil inteiro vê sem piscar e quando passa nas reprises a gente assiste de novo.
Acho que no fundo a gente acaba se realizando vendo tais cenas. Tem vezes que eu queria ser atriz só para fazer esses papéis de barracos, de surras, de poder fazer na fantasia o que eu gostaria de um dia fazer na vida real.Deixar esse meu lado meigo e doce de lado e partir pra porrada!!! Nao que eu sonhe em sair por aí batendo nas pessoas, mas teve momentos que tive muita raiva, que minha vontade era de jogar a pessoa no chão, bater, puxar cabelo, humilhar mesmo, mas como boa cristã eu nem se quer xinguei. Mas essa minha vontade contida acabava virando sonhos, sonhava exatamente com o que eu queria fazer e acordava com o coração disparado de raiva. Hoje esse sentiment já passou, se tranformou numa raivinha, numa vontade de dar só uma puxadinha de cabelo quem sabe…
A verdade é que no fundo todo mundo sente raiva de algo, de algum momento ou de  alguém e quer estravazar essa raiva, seja em seus personagens de novela, seja me lutas ou artes marciais, ou ate mesmo no pobre travesseiro (esse é o meu caso). Raiva é um sentimento que faz parte do ser humano, mas não podemos deixar ele nos dominar, assim diz a sociedade.
Dominando ou não, eu continuo adorando ver os barracos das novelas e me vejo puxando muitos cabelos ainda…

domingo, 11 de março de 2012

A carta


Miami, 08 de março de 2012                                                      Feliz dia Internacional da Mulher!


Olá Antonia!


Tudo bem com você? Como vai a vida? E o trabalho?
Você deve estar se perguntando por que eu estou te escrevendo uma carta e por que ela tem um desenho infantil. Acertei? Bom, resolvi ter escrever porque eu A-D-O-R-O escrever! Imagina, meu sonho é escrever um livro! Eu sempre gostei de escrever, desde criança eu adorava escrever narrações e aos 12 anos eu passei a trocar cartas com uma amiga de São Paulo. Trocamos cartas até eu me formar na universidade, mas nessa época já não tínhamos o mesmo contato de antes. Sabe como é, quanto mais se estuda, menos tempo livre a gente tem para escrever. Talvez isso seja uma desculpa, tempo se arranja, mas acabamos não arranjando o mesmo tempo de antes. Sempre troquei cartas com amigas e primas distantes, mas essa era digital fez com que as cartas fossem substituidas por e-mails e os e-mails estão sendo trocados por simples mensagens no facebook. Os livros estão sendo trocados por audio books ou até por livros digitais que passam a áagina vitualmente como em alguns aplicativos do Ipad2. Um dia desses vi minha sobrinha lendo esse livro virtual, era a historia dos “Três Porquinhos”. Ela não só passava as páginas virtualemnte como também o próprio “livro” narrava a história! Imagina, as crianças do futuro não vão mais precisar da mãe para ler para eles! Tudo está ficando igual ao desenho dos Jacksons! Já não lemos como antes e nem escrevemos como antes. Toda essa tecnologia me assusta.. Eu gosto de tecnologia, mas nem tanto assim. Quando se trata de lavar as roupas, por na secadora, lavar a louça, aspirar o pó e fazer comida em panelas elétricas eu gosto (que mulher não gosta não é mesmo?), mas quando se trata de comunicação, leitura e atividades manuais, não gosto tanto assim. Eu adoro lápis, papel, pegar um livro e passar as páginas ou ouvir minha mãe lendo para mim. Adoro ter fotos reveladas e colocadas em um álbum na ordem dos acontecimentos. Acho que essas coisas que trazem e inspiram sentimentos tem que ser tocados, sentidos de alguma forma, igual uma carta que alguém escreve para você. É uma forma de você ter a pessoa perto de você, ver a letra e até perceber pela letra a emocao que a pessoa passou ao escrever. Você não acha?
E pelo que vi, você não gosta mesmo de toda essa tercnologia né? Esse é um dos motivos que resolvi te escrever uma carta: eu sei que você vai gostar de receber! E eu de escrever!
Eu me lembro como eu ficava anciosa esperando chegar uma carta para mim e o quanto eu ficava feliz em lê-la. Fala a verdade, não é gostoso receber uma carta? E quando elas são enormes, de várias páginas, frente e verso? Acho que lá na minha casa em Aracaju ainda tem minhas caixas com cartas guardadas.
Desde que vim morar aqui não consegui manter o hábito das cartas, mas não por causa de mim e sim das minhas amigas que não respondem mais. O máximo que fazem e mandar um e-mail que diz: “Amiga, recebi sua carta, obrigada, adorei.” A única pessoa que me manda cartas de vez em quando é a minha mãe. E uma amiga minha da faculdade que na verdade so me escreveu uma vez.
Percebi recentemente que há muito tempo eu não faço mais as coisas que sempre gostei de fazer e que me faz muita falta: ler e escrever. Sabe qual foi a minha atitude quando percebi isso? Eu passei a andar um um livro ou uma revista para  cima e para baixo aonde vou, principalmente nas escolas. Sempre que falta um aluno ou eu tenho uma brecha eu leio. Agora mesmo estou numa escola esperando o primeiro lanche acabar para eu ver o meu próximo aluno. Já li uma revista hoje de manhã cedo antes das aulas começarem e agora resolvi escrever. Ah! Outra coisa que eu fiz foi um blog. Estava com vontade de fazer isso tem uns três anos e só agora e que tive a coragem de parar e criar um.. Teve uma época na minha vida que eu escrevia textos toda semana, tipo crônicas ou diários mesmo. Texto divertidos contando sobre os acontecimentos do dia ou da semana e enviava para um certo grupo de amigos. Eles adoravam! Liam e respondiam e chamavam de “semanal”. Quando pensei em fazer o blog era justamente para voltar a ter esse hábito. Me fazia muito bem escrever para eles e pensando neles tomei coragem de fazer o blog. Acabei parando de escrever por causa de um certo acontecimento e mal entendido. Percebi que me interpretavam mal e acabei perdendo o gosto de escrever. Depois de um tempo até voltei, mas nunca com o mesmo vigor de antes. Espero de dessa vez eu não pare mais. Essa foi também uma maneira que encontrei de começar a me aquecer para escrever um livro.
Para você ter uma idéia de como faz tempo que não escrevo, desde a quinta linha estou com o pulso e o braço doendo de tanto escrever! Toda hora eu tenho que esticar o braço para não doer. Mas não é isso que vai me parar hoje, ai... Em pensar que na época da escola eu passava o dia todo escrevendo! Desde redações, cartas, cálculos até desenhos de mapas e artes das aulas de artes.
Quanto ao desenho... eu sempre gostei de desenhar, copiar, pintar. Era uma coisa que me dava prazer e alegria e há muito tempo eu não fazia isso, então decidi fazer. Comprei uma caixa de lápis de 50 cores! Estou tão empolgada! Estou tão empolgada que quis dividir com você. Quero que saiba que gosto muito de você, por isso decidi dizer isso através de algo que nós duas gostamos: cartas! Foi muito bom te escrever. Obrigada por ser tão especial para mim!


Beijos
Larissa Brasil!

PS1: Olha só como são as coisas, gostei tanto de escrever isso que acabei digitando antes de por no correio e agora vou postar no blog! Virou uma crônica!
PS2: Scaneei a carta para postar o desenho mas não consegui!


segunda-feira, 5 de março de 2012

Arte


Eu adoro a arte.
É impressionante como mexe comigo, me emociona, me encanta.
A dança é a que mais me chama a atenção. Coreografias, passos ensaiados, tecidos esvoaçantes, sintonia dos corpos no ritmo da música, sorrisos, leveza.  Como não se encantar com uma dança bem feita? A dança faz bem para o corpo e para a alma. Se entregar no ritmo dos instrumentos, sem precisar pensar, o corpo vai independente.
Aliás a música é outra forma de arte que mexe com os sentimentos. Tem gente que não vive sem música, sem ouvir música aonde vai, sem poder tocar um instrumento. A música faz bem até para o humor, “quem canta seus males espanta”.
No teatro nós entramos no mundo da fantasia, da ilusão. Saimos do nosso mundo real por algumas horas, sorrimos feito bobos, não piscamos com o que acontece em cada passo do palco para não perdermos nada.
Num circo nossos olhos acompanham as acrobacias feitas no ar, no picadeiro, nas mágicas, rimos das palhaçadas e voltamos para casa mais leve.
Livros, quadros, pinturas e esculturas, todo tipo de arte faz bem.
O que seria do mundo sem a arte?
A gente precisa viver um pouco desse mundo de ilusão, de sonhos para relaxar a mente e ficarmos mais leves. Sonhar de vez em quando é bom!


PS: Pintura de Leonid Afremov